Por Rafael Feghali
Desde a segunda metade do mês de Janeiro, estudantes de diversos níveis, principalmente universitários e secundaristas, tem protestado contra o aumento abusivo das tarifas de ônibus na região da Grande Vitória.
Desde a segunda metade do mês de Janeiro, estudantes de diversos níveis, principalmente universitários e secundaristas, tem protestado contra o aumento abusivo das tarifas de ônibus na região da Grande Vitória.
A primeira manifestação foi realizada no dia 19 de Janeiro, inicio-se na Ponte da Passagem e seguiu para Universidade Federal do Espírito Santo, onde um militante acabou sendo detido sob a acusação de dano ao patrimônio público (o que foi comprovadamente irresponsável por parte da força policial, visto que, o militante não havia cometido tal delito).
Veja a cobertura da imprensa local, do primeiro dia de manifestação:
A partir deste dia, uma série de outros protestos foram marcados pelos estudantes, sempre em prol da melhoria do transporte público e pela redução das tarifas dos ônibus municipais da cidade de Vitória e das linhas intermunicipais, que ligam as cidades da metrópole. As manifestações sempre em tom pacífico, tiveram (e tem) como pano de fundo a luta e a defesa dos direitos básicos da população.
Por diversas vezes os estudantes tiveram de cessar suas passeatas em meio a ameaças diversas, por parte de alguns indivíduos da PM.
Munidos de armas de alto calibre, gás de pimenta e cacetetes, os militares ousaram impedir por diversas vezes que passeatas pacíficas seguissem seu caminho, que avançassem em suas lutas em locais ditos, até então, públicos. A força desigual para com os manifestantes, fez com que estes de retirassem de locais públicos, como ruas, avenidas, praças e, até, da chamada “Casa do Povo”.
Munidos de armas de alto calibre, gás de pimenta e cacetetes, os militares ousaram impedir por diversas vezes que passeatas pacíficas seguissem seu caminho, que avançassem em suas lutas em locais ditos, até então, públicos. A força desigual para com os manifestantes, fez com que estes de retirassem de locais públicos, como ruas, avenidas, praças e, até, da chamada “Casa do Povo”.
Em meio a isso tudo, ficou mais que evidente que a polícia está ai não para servir a população, mas para fazer as vontades e proteger os interesses escusos dos donos do poder, que estão ai para usurpar o dinheiro público.
Ainda com relação à Assembleia Legislativa, a polícia teve a infelicidade, em um dos dias de manifestação, de formar um cordão humano, com sua tropa, para impedir que os estudantes adentrassem na Casa para dialogar com os poucos políticos sensíveis à luta estudantil. O falso motivo alegado pelos PMs para tal procedimento era "proteger o patrimônio", como se os estudantes, que lutam por seus direitos e os direitos da população, fossem loucos desvairados e vândalos.
Veja o vídeo de tal infelicidade militar:
OBS: Devemos lembrar que até o início deste mês (Fevereiro), quem presidia a "Casa de Leis" era o Sr. Élcio Álvares, do DEM. Este indivíduo foi Governador Biônico do Estado do Espírito Santo, nos anos 1970, ou seja, durante a Ditadura Militar. Por isso o ar autoritário pairou no ar.
Há de continuar assim com o novo chefe da casa, o governista Rodrigo Chaumon, dito 'socialista'?
Só o tempo dirá...
Há de continuar assim com o novo chefe da casa, o governista Rodrigo Chaumon, dito 'socialista'?
Só o tempo dirá...
ATUALIZADO ÀS 08:30 DE 25/02/11.
Confiram as propostas do Forum Nacional de Reforma Urbana - propõe gratuidade das passagens para os estudantes: http://web.observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_content&view=article&id=1150%3Atransporte-publico-de-qualidade&catid=43%3Anoticias&Itemid=50&lang=pt
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